People Centric
Um dos desafios da liderança é ter uma visão ampla e clara que a experiência do(a) colaborador(a) na organização não é um objeto que se tem ou não e sim uma jornada de experiências que inicia desde o processo seletivo, passa pelos marcos de gestão até o momento de desligamento da empresa.
A experiência desta jornada determina e interfere na cultura organizacional e na retenção de talentos, pois impacta comportamentos, as relações interpessoais, a qualidade de conexão entre líder e liderado/a e, consequentemente, na qualidade da entrega de resultados e nos principais indicadores de gestão de pessoas.
Antes de seguirmos, vamos alinhar que a experiência e os marcos de gestão estão relacionados aos rituais de educação e desenvolvimento, alinhamento de objetivos, 1:1, qualidade de comunicação, gestão dos talentos,etc…Happy Hour, festas…faz parte dos rituais, mas não é o principal, ok?
A partir deste entendimento, as lideranças precisam desenvolver habilidades técnicas e comportamentais para promover, no dia a dia, a experiência que fortaleça uma cultura organizacional centrada nas pessoas.
É possível aprender estas habilidades até que se tornem hábitos?
Sim! Estas habilidades podem ser aprendidas, incorporadas no comportamento e na agenda das lideranças tornando uma organização people centric.
Como?
Ter uma área de Recursos Humanos cuja estratégia está voltada para as pessoas, traduzindo-a em práticas com foco em experiência e desenvolvimento. Esta tradução demanda conhecer as pessoas, manter uma comunicação de mão dupla e traduzir a voz do colaborador/a em práticas de gestão, rituais e fortalecimento da cultura, promovendo assim o sentimento de pertencimento.
Preparar as lideranças é um ótimo começo, pois organizações people centric, são consistentes com a cultura e com o coletivo,ao mesmo tempo, respeita individualidades, promovendo comportamentos, fortalecendo as relações autênticas e uma atmosfera de segurança psicológica.
Sucesso neste desafio!
Denise Barbosa